Companhia de S. Lourenço

Fundada por Helena Vaz e José Alberto Gil, juntamente com o tenor Fernando Serafim, a Companhia, iniciou a sua actividade de teatro de marionetas em Maio de 1973 com o nome de Companhia de Ópera Buffa, tendo como objectivo estudar e reconstituir o espírito e as características da ópera-cómica (opera buffa) para cantores e marionetas do século XVIII e, a partir dos conhecimentos obtidos, tentar a sua utilização na actualidade, sem destruir as suas características históricas e, sobretudo, tentar transmitir o traço psicológico das personagens da ópera: mordacidade e truculência, traços esses que se diluíram nos tempos.

Em 1974, muda o nome para Marionetas de S. Lourenço e o Diabo – Teatro de Ópera. Era composto então por 10 elementos: cantores, manipuladores, técnicos, uma criadora de marionetas e um director. Conforme a peça a apresentar poderia haver de dois a cinco músicos em presença.

O grupo encenou e representou diversas peças das quais se podem destacar: Gerinaldo, o Atrevido, Romance do Conde da Alemanha, D. Mariana, o Pranto de Maria Parda, D. Quixote, Salomé, os Encantos de Medeia, as Variedades de Proteu, o Procurador-Geral da Cultura, etc…

A Companhia desenvolveu importante actividade no âmbito do teatro de marionetas, adoptando métodos de manipulação e encenação próprios, participando em numerosos festivais nacionais e internacionais.

Sendo uma das suas principais características a itinerância, o grupo deslocava-se, em território nacional, com uma carroça-teatro, puxada por um cavalo, e que representava a reconstituição do percurso lendário do teatro ambulante.

Nessas digressões, o repertório era constituído por textos clássicos portugueses, entanto assim a valorização de uma herança cultural a partir das suas origens populares. Tratava-se, no fundo, de produzir um espectáculo popular com componentes eruditas.

A realização de numerosos espectáculos e digressões, com a consequente produção e angariação de materiais e elementos diversos, fez sentir a necessidade de organizar um espaço de exposição dessas peças.

Nasce assim, em 1987, num velho edifício situado entre o Castelo de S. Jorge e a Graça, o primeiro espaço português dedicado à marioneta desde a extinção do Teatro do Bairro Alto em 1755, dando assim também continuidade a uma tradição portuguesa de teatro e de ópera.

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Abanador I

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro cozido (cabeça), tecido (corpo), plumas (cabeça)
Dimensões:
80.0 x 48.0 x 15.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
195

Abanador II

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro cozido (cabeça) e tecido (corpo)
Dimensões:
80.0 x 48.0 x 15.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
196

Ama de D. Quixote I

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro (cozido), tecido (flanela cinzenta, toucado com fitas)
Dimensões:
120.0 x 35.0 x 22.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
52

Apolo II

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro, tecido (malha de seda e enchimento)
Dimensões:
131.0 x 33.0 x 18.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
49

Arca de Salomé – S. Lourenço

País:
Portugal
Material de construção:
Madeira
Dimensões:
24.0 x 47.0 x 26.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
1059

Argonauta I

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Não manipulável
Material de construção:
Madeira (estrutura), barro cozido (cabeça), tecido (corpo)
Dimensões:
72.0 x 37.0 x 13.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
154

Argonauta II

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Não manipulável
Material de construção:
Madeira (estrutura), barro cozido (cabeça), tecido (corpo)
Dimensões:
80.0 x 30.0 (Altura x Largura)
Nr de inventário:
155

Argonauta III

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Não manipulável
Material de construção:
Madeira (estrutura), barro cozido (cabeça), tecido (corpo)
Dimensões:
80.0 x 30.0 (Altura x Largura)
Nr de inventário:
156

Argonauta IV

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
Não manipulável
Material de construção:
Madeira (estrutura), barro cozido (cabeça), tecido (corpo)
Dimensões:
80.0 x 30.0 (Altura x Largura)
Nr de inventário:
157

Arpia

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Barro cozido (cabeça) e tecido (corpo)
Dimensões:
113.0 x 42.0 x 19.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
97

Arturinho

Autor:
Helena Vaz
País:
Portugal
Técnica de manipulação:
À vista
Material de construção:
Madeira (estrutura), barro cozido (cabeça), tecido (corpo)
Dimensões:
97.0 x 32.0 x 22.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
170

Baquetes dos Alaúdes – S. Lourenço

País:
Portugal
Material de construção:
madeira e fita plástica
Dimensões:
24.0 x 1.0 x 1.0 (Altura x Largura x Profundidade)
Nr de inventário:
1060