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“FANTÔMAS PROBABLEMENT” LA TÊTE DNAS LE SAC

Encenação, construção e actores-Manipuladores: Cécile Chevalier e Franck FedeleMÚsica: Géraldine Schenkel, Seby Ciurcina, MarcelloDesenho de Luz: Florence GuillerminLuz e Som: Emilie Poirier
Público alvo: M/8Duração: 70 min.Idioma: Francês e PortuguêsTécnica: Mista
Fantômas!-Como?-Eu disse… Fantômas.-Mas o que é que isso significa?-Nada… e tudo!-Mas quem é?-Ninguém… No entanto, é alguém!-E o que é que esse alguém faz?-Espalha o terror!Primeiras linhas de Fantômas, a primeira novela da série.
Marionetas do submundo… Um espectáculo especial, surreal, revolucionário e de terror, com vinte marionetas e dois marionetistas, sobre o universo de… Fantômas!
Ninguém sabe exactamenteNinguémPode dizer com precisãoQuem é FantômasA sua sombra paira acima dos mistérios mais estranhos, a sua marca encontra-se nos crimes mais inexplicáveis.
Fantômas nasceu num certo dia de Fevereiro de 1911, é imortal, “é o Senhor do terror, o génio do mal, o anti-herói de uma série de 32 novelas de crime francesas anteriores à Primeira Guerra Mundial, escritas por Pierre Souvestre e Marcel Allain. Fantômas comete os crimes mais horrendos: substitui perfume por ácido sulfúrico nos grandes armazéns parisienses; liberta ratos empestados num cruzeiro de luxo, ou força uma vítima a presenciar a sua própria morte colocando-a de cabeça para cima numa guilhotina. Fantômas é o mestre dos mil disfarces e o líder do vasto exército de “apaches” (marginais). Fantômas pode ser qualquer pessoa e nenhuma, estar em toda a parte e em lado nenhum, declarando uma guerra implacável contra a sociedade burguesa onde se move com toda a facilidade e segurança”. Acautelem-se pois o Senhor do Terror chegou…
Fantômas é encantador, conseguiu chamar a atenção de figuras como René Magritte ou Apollinaire, cuja leitura destes romances-folhetins consideravam “uma ocupação poética do mais alto interesse”, de Picasso e Juan Gris, que se declararam seus admiradores e até Mike Patton, cantor dos Faith no More, que utilizou o seu nome para uma das suas bandas, já para não falar da sua inspiração cinematográfica.
Marionetas macabras, do “underground”, das quadrilhas, propõem-nos o seu olhar sobre este “herói”, através da sua imaginação deformada levam-nos à caça de Fantômas, em ruas sombrias, lugares perigosos, antros, cabarés. De qualquer forma, as suas aventuras não têm fim, nem lógica, é sempre Fantômas, reaparecendo com novas identidades. Após numerosas mudanças de identidades e de ressurreições, finalmente, o único meio de prender Fantômas é talvez… tornar-se Fantômas.
Ciclo: FIMFA LX9 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas