Magia ao Luar Cine-Esperança
Todas as quartas-feiras até 31 de agosto, sempre às 21h30, apagam-se as luzes e liga-se o projetor. A seleção dos filmes é variada: para ver ou rever, rir, pensar no mundo, imaginar, nas noites curtas de julho e agosto – duas horas de cinema no grande ecrã com pipocas incluídas.
Magia ao Luar, de Woody Allen (2014)
Bilhetes 3€
Ambientado na década de 1920. na opulenta Riviera francesa, Magic in the Moonlight, de Woody Allen, é uma comédia romântica sobre um mestre ilusionista (Colin Firth) que tenta provar que uma vidente (Emma Stone) é uma fraude.
O chinês Wei Ling Soo é o mágico mais celebrado do seu tempo, mas poucos saberão que se trata do nome artístico de Stanley Crawford (Colin Firth), um resmungão e arrogante inglês, com uma grande opinião de si mesmo e uma enorme aversão aos falsos espíritas que afirmam ser capazes de fazer verdadeiras magias. Persuadido pelo seu velho amigo Howard Burkan (Simon McBurney), Stanley dirige-se à Côte d’Azur numa missão junto da mansão da família Catledge: a mãe Grace (Jacki Weaver), o filho Brice (Hamish Linklater) e a filha Caroline (Erica Leerhsen). E apresenta-se como um homem de negócios chamado Stanley Taplinger, com o objectivo de rebaixar uma jovem e sedutora vidente, Sophie Baker (Emma Stone), que ali se encontra com a mãe (Marcia Gay Harden). Sophie chegou à villa dos Catledge convidada por Grace, que está convencida que ela a poderá ajudar a contactar o falecido marido o que atrairá as atenções de Brice, que ficou completamente perdido por ela.
Desde o seu primeiro encontro com Sophie que Stanley a considera como uma nulidade que poderá desmascarar num instante como estando a aproveitar-se da ingenuidade da família. No entanto, para sua grande surpresa e desconforto, Sophie é capaz de numerosas proezas a ler a mente e apresenta outros poderes sobrenaturais que desafiam todas as explicações racionais, o que o deixa completamente estupefacto. Sem mais demoras, Stanley confessa à sua querida tia Vanessa (Eileen Atkins) que está a começar a pensar se os poderes de Sophie não poderão ser reais. Se assim for, Stanley perceberá que tudo é possível, até coisas boas, e todo o seu sistema de crenças irá por água abaixo.
O que se segue é uma série de acontecimentos mágicos, em todo o sentido da palavra e que vão deixar as personagens sem saber o que pensar. No fundo, o grande truque de Magic in the Moonlight é enganar-nos a todos nós!