Espetáculos

THEATRUM PUPARUM – “D. Inês de Castro” & “A Padeira de Aljubarrota” SA MARIONETAS

Original de José Gil, Sofia Vinagre e Natacha Costa PereiraEncenação: José GilManipulação: Sofia Vinagre, José Gil e Natacha Costa PereiraMarionetas: Sofia VinagreCenografia: Natacha Costa Pereira
Técnica: Marionetas de VarãoPúblico-alvo: M 4Duração: 30m. cada história
Horário: 4ª, 5ª e 6ª feiras às 10h30 e 15h00 / Sábados às 21h30 / Domingos às 11h30.
O projecto “Theatrum Puparum” surgiu com a ideia de criar um espectáculo de época reproduzindo a “suposta realidade” no que respeita a concepção das marionetas, bem como a tudo o que as envolve – cenários, estruturas, objectos, marionetistas, iluminação, etc.O Teatro Puparum conta com 20 marionetas de varão feitas de pau e barro, iluminadas por candeias de azeite e manipuladas por 2 lindas donzelas que relatam as Histórias de “D. Inês de Castro” e “A Padeira de Aljubarrota”.
Rescrevemos duas histórias da idade media onde as mulheres são as protagonistas da acção. Estando a companhia sedeada na cidade de Alcobaça faz todo o sentido começar com personagens que de uma maneira ou de outra fazem parte do imaginário local e nacional – Inês de Castro e a Padeira de Aljubarrota. Através da pesquisa em iluminuras e textos da época reproduzimos uma das possíveis técnicas de manipulação utilizadas: varão.
“…que os bonecos sejam feitos de pau e barro e que representem fielmente os homens e as mulheres dessas histórias…”.
A técnica de “marionetas de varão” é a mais antiga forma de manipulação que chegou aos nossos dias em Portugal bem como a de “marionetas de luva”. Criámos as marionetas utilizando madeira e barro, recriando também roupas, penteados e calçado da época para que o resultado final fosse o mais fiel à época, tendo os marionetistas recebido a mesma atenção pois estão há vista do público. Os cenários são originais, recorrendo ao estilo e técnicas da época e a iluminação do espaço cénico utiliza candeias de azeite.
A narrativa foi criada com rigor histórico no que respeita aos acontecimentos, mas claro com alguns ”toques” de humor com é usual nas produções da S.A.Marionetas.
”… Os animadores dos bonecos durante as funções estão proibidos de fazer graças sobre a pessoa do rei e da rainha, das damas, dos cavaleiros e dos senhores dessas historias, ou mesmo ao senhor nosso pai, sob pena de lhes ser retirada a licença para animar bonecos ou receber um castigo maior citado pelo rei ou pelo senhor destas terras.”…
Assim como resultado final do projecto, o Theatrum Puparum funciona como uma companhia dentro da companhia, recreando histórias da época medieval que se passaram em Portugal, para que assim este período da nossa história não seja esquecido.