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WORKSHOP: Rotas de Polichinelo – a Linguagem do Teatro Popular de Marionetas: TONI RUMBAU

Toni Rumbau: OrientadorDestinatários: Marionetistas e actores Nº Máx. participantes: 15Idioma: Espanhol
O que é o Teatro de Marionetas Popular?Um teatro de síntese, basicamente.No que é que isso consiste?Em dizer o máximo com o mínimo.
Toni Rumbau coloca a sua experiência de 30 anos como marionetista ao serviço desta ideia, baseando-se nas tradições marionetísticas europeias e, muito especialmente, mediterrânicas. Polichinelo, Titella, Pulcinella, Critobitas, Polichinelle, Punch, Guignol, Dom Roberto, Aragosi, Karagoz… A Cachiporra – a moca, a Lengüeta – a Palheta, o Retábulo – a Barraca, as rotinas, a cenografia, as histórias… O mundo das marionetas populares, os seus segredos, as suas personagens, as suas técnicas e estilos diferentes, os seus marionetistas e as suas mitologias particulares.
PLANO DO WORKSHOP:
Introdução visual, histórica e teórica por Toni Rumbau: exemplos práticos com marionetas, imagens, etc. Dramaturgia do teatro popular de marionetas. Percurso histórico (a família europeia dos Polichinelos, Karagoz, o Aragosi egípcio….). Uma dramaturgia de síntese. O repertório: as principais linhas argumentais. A moca: poética e prática. A palheta: construção e prática. As marionetas e a cenografia. O retábulo. A preparação. Exercícios dos participantes: elaboração de pequenos sketches com marionetas.
Este workshop destina-se especialmente a marionetistas e a actores ou a interessados por esta temática. Os participantes devem trazer as suas próprias marionetas de luva.
Toni Rumbau nasceu em 1949 em Barcelona. Licenciado em Filologia, variante de Literatura Espanhola, Universidad de Barcelona. Em 1972 viajou pela Itália, Turquia, Irão e Afeganistão. Instalou-se na Dinamarca e residiu em Portugal de 1974 a 1975, onde viveu activamente a Revolução dos Cravos, tendo, inclusive, participado nas Campanhas de Dinamização Cultural do MFA.
Em 1976 fundou em Barcelona a companhia La Fanfarra de Teatro de Marionetas, juntamente com Mariona Masgrau e Eugenio Navarro. Autor dos guiões da companhia durante a sua primeira etapa, até 1992. Percorreu o mundo inteiro com o espectáculo a solo A Dos Manos e outros espectáculos de La Fanfarra. Em 1984 abre com La Fanfarra o Teatro Malic de Barcelona, sala alternativa pioneira de todo o país, tendo assumindo desde 1992 a sua direcção. O Teatro recebe o Premio Especial de la Crítica (1991), o Premio Ciudad de Barcelona de Teatro (1992) e o Premio Fad (un Aplauso, em 1993).
Em 1993 cria o Festival de Ópera de Bolsillo y Nuevas Creaciones de Barcelona do qual é director e que em 2008 chega à sua décima terceira edição. É autor de diversas obras teatrais, novelas e de libretos de ópera. Em 2002 cria junto com Karim Dakroub (Beirute), Cengiz Ozek (Istambul), Habiba Jendoubi (Tunes), Hamdy el Tounsy (Cairo) e Víctor Molina (Barcelona) a rede Ombres et Marionnettes de la Méditerrannée.
Em Dezembro de 2002 fecha o Teatro Malic, depois de 18 anos de existência. Em 2003 viaja a Paris, Tunes (2.º Encontro da Rede Ombres et Marionnettes de la Méditerranné), ao Festival de Teatro de Chipre do lado turco com A Dos Manos, bem como ao Festival de Marionetas de Beirute e participa no curso Le langage des Théâtre Populaires de la Méditerrannée: Marionnettes, Ombres, Énergie et Tradition. Em Abril de 2007 é publicado pela Arola Editors o seu livro Malic, l’aventura dels titelles, um livro sobre marionetas e teatro que fala do seu passado, desde os seus tempos em Portugal, de Espanha, do fim da União Soviética, das suas viagens ao Egipto, Índia, Paquistão, a Jerusalém durante a primeira guerra do Golfo, à China, a Macau… Tem em preparação um novo espectáculo de sombras e marionetas.
Ciclo: FIMFA LX8 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas